quarta-feira, 15 de maio de 2013

Joaquim Barbosa A esperança de um Brasil sem falcatruas, sem corrupção e políticos na cadeia


Considerando a origem humilde e principalmente por ser de cor negra, Joaquim Barbosa, Presidente do Supremo Tribunal Federal do Brasil, contraria todos os princípios dos bandidos, menores infratores e assassinos que como desculpas, alegam terem trilhado o caminho da malandragem por falta de oportunidades e por serem excluídos do convívio social.

Por falar em exclusão, com certeza Joaquim Barbosa, não se sentiu excluído e muito menos inferior ao branco, que de igual para igual, (não dependeu do privilégio de ter vaga garantida por cota a negros para ingresso nas faculdades) arregaçou as mangas e foi em busca de seus ideais, conquistando hoje, o reconhecimento mundial de ser um dos 100 homens mais respeitados do mundo.

A revista norte americana Time relacionou o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, entre as 100 personalidades mais influentes do mundo.

Este destaque, sem duvida alguma, se deu frente ao seu desempenho no julgamento do Mensalão, que mesmo tendo sido indicado por Lula, para o supremo, julgou e condenou uma parte da quadrilha do PT.

Resta agora, esperar que os réus cumpram suas penas atrás das grades e que em 2014 o povo lembre e reconheça este exemplo de caráter e dignidade de um negro que faz a diferença.

Abaixo uma parte da sua Biografia:

Joaquim Barbosa nasceu em Paracatu, noroeste de Minas Gerais. É o primogênito de oito filhos. Pai pedreiro e mãe dona de casa passaram a ser arrimo de família quando estes se separaram. Aos 16 anos foi sozinho para Brasília, arranjou emprego na gráfica do Correio Braziliense e terminou o segundo grau, sempre estudando em colégio público. Obteve seu bacharelado em Direito na Universidade de Brasília, onde, em seguida, obteve seu mestrado em Direito do Estado.
Foi Oficial de Chancelaria do Ministério das Relações Exteriores (1976-1979), tendo servido na Embaixada do Brasil em Helsinki, Finlândia e, após, foi advogado do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) (1979-84). [3]
Prestou concurso público para procurador da República, e foi aprovado. Licenciou-se do cargo e foi estudar na França, por quatro anos, tendo obtido seu mestrado e doutorado ambos em Direito Público, pela Universidade de Paris-II (Panthéon-Assas) em 1990 e 1993. Retornou ao cargo de procurador no Rio de Janeiro e professor concursado da universidade do Estado do Rio de Janeiro. Foi visiting scholar no Human Rights Institute da faculdade de direito da Universidade Columbia em Nova York (1999 a 2000) e na universidade da Califórnia Los Angeles School of Law (2002 a 2003). Fez estudos complementares de idiomas estrangeiros no Brasil, na Inglaterra, nos Estados Unidos, na Áustria e na Alemanha. É fluente em francês, inglês, alemão e espanhol. Toca piano e violino desde os 16 anos de idade. Foi indicado Ministro do STF por Lula em 2003. [4]
Embora se diga que ele é o primeiro negro a ser ministro do STF, ele foi, na verdade, o terceiro, [5] sendo precedido por Hermenegildo de Barros (de 1919 a 1937) e Pedro Lessa (de 1907 a 1921).
Assumiu em 2006 a relator ia da denúncia contra os acusados do mensalão feita pelo Procurador-Geral da República, Antonio Fernando de Souza. Durante o julgamento defendeu a aceitação das denúncias contra os quarenta réus do Mensalão, o que foi aceito pelo tribunal. O julgamento prossegue no Supremo, pelo menos até 2012, podendo até reverter o fato histórico de o STF, desde sua criação em 1824, nunca ter condenado nenhum político.
Em artigo comentando o julgamento, a Revista Veja escreveu: "O Brasil nunca teve um ministro como ele (…) No julgamento histórico em que o STF pôs os mensaleiros (e o governo e o PT) no banco dos réus, Joaquim Barbosa foi à estrela – ele, o negro que fala alemão, o mineiro que dança forró, o juiz que adora história e ternos de Los Angeles e Paris". Segundo a Veja: "O ministro Joaquim Barbosa, mineiro de 52 anos, votou em Lula, mas foi implacável na denúncia do mensalão (…)"

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