sábado, 7 de agosto de 2010

Prefeitura de Poá paga 30% a mais em Cestas Básicas no atacado do que pagaria no varejo

Eu só quero entender a inversão de valores neste caso!
Se alguém souber a resposta favor enviar para nós, ok?

A questão é a seguinte: Segundo informações do próprio prefeito de Poá, Francisco Pereira de Souza (Téstinha), a cesta básica entregues aos funcionários custa aos cofres públicos R$ 142,00 (cento e quarenta e dois reais) a unidade.

Disse o alcaide que este preço foi conseguido graças a uma negociação com o fornecedor, onde conseguiu um desconto de 25% , já que o preço estava fora da realidade.

Pois bem! O que nos chama atenção e o motivo desta matéria, é que não entendemos os critérios adotados para a celebração desses contratos, já que pelo que entendemos e ser de modo geral, toda e qualquer compra realizada em nível de atacado (em grande quantidade) os fornecedores em geral aplicam um desconto considerável que pode girar entre 10, 15 e até 20% abaixo do preço de varejo.

Só que em Poá, acontece totalmente ao contrário. A empresa fornecedora aplica um preço bem superior ao preço de varejo e a prefeitura paga achando que está fazendo um grande negocio!

TENTANDO EXPLICAR

Ora! Se você for ao mesmo mercado que fornece as Cestas Básicas e comprar os mesmos itens que a compõem no preço de hoje, dia 6 de agosto, vão pagar R$ 126,00 (cento e vinte seis reais). Mediante uma negociação para se comprar 2.700 cestas, com certeza o preço deverá cair para no mínimo 10% menos e ai teríamos um preço final de R$ 113,40 (cento e treze reais e sessenta centavos) a unidade.

Só que, causa-nos espanto e ai que não entendemos o porquê de no lugar de descontos a prefeitura pagar R$ 142, 00, o que representa um acréscimo de quase 30%!

Por outro lado, se o prefeito está tão empenhado em fazer uma administração séria e transparente, aqui vai uma sugestão, alias sugestão esta, que já demos pessoalmente no último dia 9 de fevereiro, quando em conversa pessoal.

No lugar de Cestas básicas, entregar junto ao holerite um vale compra para cada funcionário e que este gaste no mercado que ele achar mais conveniente, o que vai estimular a livre concorrência entre os comerciantes que passarão a oferecer o melhor preço.

Bem! Ai está minha indignação e espaço aberto para a administração se pronunciar a respeito, bem como esperamos que os nobres vereadores que são pagos para legislar e fiscalizar os atos do prefeito , o façam também , dando assim uma satisfação a população que os elegeram.

Até a próxima edição onde estaremos enfocando outros assuntos que também não entendemos e vocês poderão nos ajudar a entender.

E.T. – Se você não ler o nosso jornal impresso, acesse o nosso site www.dialogoregional.com.br , estamos nos adequando ao presente e ao futuro do jornalismo virtual.

Elizeu Custodio de Oliveira

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